Na quinta-feira (10), os deputados federais tenente-coronel Zucco, Delegado Fábio Costa (PP-AL) e Ricardo Salles (PL-SP), que integram a CPI do MST, realizaram diligências em Alagoas e concluíram que diversos eventos do MST foram pagos com dinheiro público. Documentos coletados pelos parlamentares mostram que manifestações no estado foram financiadas pelo Instituto de Terras e Reforma Agrária de Alagoas (ITERAL).
O ITERAL desembolsou R$ 19,9 mil para comprar lonas destinadas a manifestantes que estavam acampados na Praça dos Martírios, em Maceió. Outra nota fiscal de R$ 8,3 mil é relativa a compra de cestas básicas para manifestantes que acamparam na Usina Laginha e Usina Guaxuma. O ITERAL também pagou aluguel de ônibus para transportar manifestantes em ato na Praça Sinimbu, em Maceió. Contratos e notas fiscais indicam pagamento de ônibus, aluguel de lonas, equipamentos de som e cestas básicas para subsidiar protestos. A maior parte das compras é de 2018.