Da Redação
O juiz da 7ª Vara Cível de Cuiabá, Yale Sabo Mendes, autorizou a realização de uma perícia técnica das contas da Unimed Cuiabá referentes ao ano de 2022.
A decisão, desta segunda-feira (18), atende ao pedido da ex-diretoria da cooperativa – formada pelos médicos Rubens Carlos de Oliveira Júnior, Suzana Palma, Celso Firmo Rodrigues e Marcondes da Costa Marques -, acusada de deixar um rombo de R$ 400 milhões na instituição.
“Para que os Requerentes possam efetivamente realizar suas defesas nas searas administrativas e/ou judicial, mas acima de tudo, sua defesa perante os cooperados e usuários do plano de saúde e toda sociedade mato-grossense”, diz trecho do pedido.
“Na medida em que, dado o contexto de disputa que envolve as partes, tudo indica a necessidade da via judicial, ainda que, por certo, em caso de acordo, pudessem as partes ter produzido referidas provas extrajudicialmente”, citou o juiz.
Os ex-gestores da Unimed também pediram a suspensão do Processo Administrativo Disciplinar (PAD) instaurado até a realização da prova pericial, o que foi negado pelo juiz.
O balanço contábil 2022 foi apresentado em Assembleia Geral Ordinária em 4 de março deste ano e foi reprovado. Na primeira auditoria realizada pela nova diretoria da Unimed Cuiabá, o rombo apontado era de R$ 371,8 milhões, porém o número mudou e foi para R$ 400 milhões.