Da Redação
Em julho desde ano, Mato Grosso contabilizou a marca expressiva de 670 mil beneficiários de planos de saúde médico-hospitalares, número recorde. Em 12 meses, o estado teve acréscimo de 27,6 mil novos contratos e cresceu 4,3%, índice bem acima da média nacional, que foi de 1,9%, revela a Análise Especial da Nota de Acompanhamento de Beneficiários (NAB) nº 85, desenvolvida pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS).
O número de vínculos registrado no estado é o maior desde o início da série histórica, quando a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) começou a contabilizar os dados em 2000. A taxa de cobertura da população mato-grossense na saúde suplementar é de 18,3%, um pouco abaixo média nacional de 25%.
O estado se sobressaiu em termos de aquisições de novos contratos no período. Entre os meses de junho de 2014 e 2020, o número de beneficiários se manteve estável com média de 561 mil. Entre julho de 2020 e o mesmo mês de 2023, no entanto, teve acréscimo de 94 mil vínculos.
Observa-se também, que os planos coletivos empresariais cresceram ainda mais no período de um ano (5,7%) e favoreceram para o total geral de adesões – eram 462,5 mil em julho de 2022 e passou para 489 mil no mesmo mês deste ano.
De acordo com José Cechin, superintendente executivo do IESS, fica evidente que os planos coletivos empresariais contribuíram para o bom desempenho de novos contratos em Mato Grosso. “O estado teve registro de alta em todas as faixas etárias, bem como em todos os tipos de contratações, seja individual ou familiar e também nos coletivos, com destaque maior nos empresariais”, afirma.
Vale destacar que o plano coletivo empresarial tende a acompanhar o número de trabalhadores formais com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Nos últimos meses, o saldo foi positivo em Mato Grosso – entre julho de 2022 e 2023, houve crescimento de 5,1% no volume de empregos, totalizando 880,6 mil postos no estado.