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Jornal acusa Mauro Mendes de usar verba pública para defender filho e atacar grupo de mídia em MT

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Da Redação

 

O jornal A Gazeta publicou reportagem nesta segunda-feira (2), afirmando que o governo Mauro Mendes (União) tem usado verba pública do Estado para defender o seu filho, Luís Antonio Taveira Mendes, após o veículo de comunicação revelar que a empresa dele comprou mercúrio ilegal e entrou na mira da Polícia Federal.

Segundo o jornal, após a reportagem, “servidores da secretaria de Estado de Comunicação (Secom) estão sendo usados para disparar matérias para sites do Estado, com críticas ao Grupo Gazeta de Comunicação, durante horário de expediente”.

“O governo também decidiu eliminar A Gazeta da lista de divulgação do Estado, retirando toda verba publicitárias para rádios, Tvs, sites e impresso, do grupo, como se os recursos públicos fossem seus”, afirma a matéria. “O governador decidiu usar a máquina pública do Estado para chantagear o Grupo Gazeta, por meio de um boicote econômico, tentando intimidar a Gazeta de fazer jornalismo”.

Para colocar em prática a sua política de censura econômica contra o Grupo Gazeta, a Secretaria de Estado de Comunicação (Secom) teria cometido várias irregularidades, desrespeitando a lei federal 12.232/2010 e o próprio decreto 300/2019 do governo Mauro Mendes, divulgado para disciplinar sobre a Comunicação do governo.

O jornal destacou que a lei federal “estabelece as normas gerais para licitação e contratação pela administração pública de serviços de publicidade prestados por intermédio de agências de propaganda” em que a distribuição de publicidade “deve sempre conduzir-se na orientação da escolha desses veículos de acordo com pesquisas e dados técnicos comprovados”.

“Embora o Grupo tenha rádios, emissora de TV, site e jornal, entre os primeiros em audiência no Estado, os veículos de comunicação não têm recebido nenhum anúncio publicitário público do Estado, sem nenhuma justificativa de critério técnico para a mudança da divisão das verbas oficiais investidas nos veículos de comunicação”, afirma A Gazeta.

Ao citar o decreto 300, da própria gestão Mauro Mendes, a reportagem frisa que os “investimentos destinados a cada veículo devem considerar as respectivas audiências, embasados, sempre que possível, em dados técnicos de mercado, pesquisas e/ou estudos de mídia”, o que não estaria sendo seguido pelo governo.

Ressaltou ainda que “caberia ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) analisar os critérios e a política de censura econômica da Secom, sob o comando da jornalista Laice Souza”.

A reportagem questionou Laice Souza se tal decisão de “retaliação” partiu da própria secretária e quais critérios foram utilizados para cortar as publicidades em todos os veículos de Comunicação do Grupo Gazeta. Também questionou sobre os possíveis atos irregulares na distribuição da verba publicitária do Estado e se o motivo do corte se deu por conta da reportagem envolvendo o filho do governador. Porém, até o fechamento da edição, a Secom não se manifestou.

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