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DJ acusado de vender drogas e abortivos é alvo de investigação da PF

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Patrike Noro de Castro foi apontado como um dos sócios da organização criminosa que praticava venda ilegal de mercúrio, alvo da Polícia Federal na Operação Hermes. Na mesma decisão em que negou a prisão temporária de Luis Antônio Taveira Mendes, filho do governador Mauro Mendes (União), por suposto envolvimento no esquema, a juíza Raquel Coelho Dal Rio Silveira, da Primeira Vara Federal de Campinas, também rejeitou a prisão de Patrike.

A representação criminal foi feita pelo delegado Dalton Marinho Vieira Junior, e aponta um prejuízo ao erário federal de mais de R$ 5 bilhões.

Arnoldo Veggi é apontado como a peça principal nos crimes. A Polícia Federal citou que alguns investigados aparecem como “sócios” junto a Arnoldo, entre eles Patrike.

Na primeira fase da Operação Hermes, Patrike foi identificado como beneficiário/recebedor de vultosos volumes financeiros com Arnoldo, além de se qualificar, expressamente, em rede social, como “importador de Hg” e “funcionário da empresa J.S. Torres”.

De acordo com a PF, Patrike intermediou diversas negociações de mercúrio para Arnoldo, auxiliando-o a movimentar mais de meia tonelada de mercúrio e mais de meio milhão de reais. O DJ captava clientes e recebia comissão por venda realizada.

A primeira fase da Operação Hermes foi deflagrada em dezembro de 2022. Patrike ficou foragido até ser preso em 28 de fevereiro de 2023, mas foi solto pela Justiça no mesmo dia.

Na decisão da juíza Raquel Coelho Dal Rio Silveira, referente à segunda fase, a prisão temporária do DJ foi negada. O entendimento da magistrada foi que “decorridos quase um ano da primeira deflagração, não há qualquer fato superveniente a demonstrar que os investigados atuaram ou estão atuando para obstar a investigação ou a ela causa embaraço”.

Em 2019, Patrike foi preso acusado de vender drogas sintéticas em raves e festas de Carnaval, mas acabou solto meses depois.

Investigação da Delegacia Especializada de Repressão a Entorpecentes (DRE) indicou que ele e Diego de Lima Datto vendiam drogas durante as baladas que participaram, inclusive com pagamentos parcelados no cartão de crédito.

Nos apartamentos dos acusados foram encontrados comprimidos de ecstasy, LSD, anabolizantes, material abortivo, remédio para disfunção sexual e receituários em branco.

 

 

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