Após receber os 32 brasileiros resgatados da Faixa de Gaza na noite desta segunda-feira (13), em Brasília, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) acusou Israel de praticar “terrorismo”. Até então, ele e seu assessor especial, Celso Amorim, usaram a palavra “genocídio” para se referir à ação militar de guerra de Israel, em resposta aos ataques terroristas do Hamas.
“Se o Hamas cometeu um ato de terrorismo, o Estado de Israel está cometendo mais um ato de terrorismo ao não levar em conta que as crianças não estão em guerra, que as mulheres não estão em guerra. Ao não levar em conta que eles não estão matando soldados, eles estão matando junto crianças”, disse o petista.
A declaração de Lula não é nenhuma surpresa. No final de outubro, o porta-voz do Hamas, Khaled Mashal, afirmou que o grupo terrorista “tem amigos na esquerda global”. Segundo Mashal, “o dia 7 de outubro abriu uma ampla estrada para a eliminação de Israel”.