Da Redação
O governador Mauro Mendes (União) afirmou que a Polícia Federal cometeu um “grande equívoco” ao incluir seu filho, o empresário Luis Antônio Taveira Mendes, na lista de investigados da Operação Hermes II, que investiga um esquema de contrabando de mercúrio para abastecimento de garimpos em Mato Grosso.
“Foi um grande equívoco da Polícia Federal, isso vai ser demonstrado nos autos, um grande equívoco, mas isso vai ser demonstrado com tranquilidade. Quem está ao lado da verdade de Deus não teme nada, eu não tenho menor preocupação e foi dito na nota, dali ele não era administrator, ele já saiu há algum tempo da administração, alguém cometeu o erro de comprar, a empresa vai ter que responder e quem fez alguma coisa errada vai ter que responder”, disse Mauro nesta terça-feira (21), na posse do presidente do Tribunal de Contas do Estado (TCE), Sérgio Ricardo.
O filho do governador é sócio das empresas Kin Mineradora Ltda e Mineração Aricá Ltda, investigadas na operação. A PF chegou a pedir a prisão de Luis Antônio, mas foi negada pela Justiça. Contudo, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a apreensão do passaporte de Luís e o pagamento de fiança de R$ 13,2 mil.
Mauro falou numa possível “armação” dos adversários, que tentam atacar sua imagem por meio de suas empresas.
“Que é armação, tem cheiro. Eu não sei a natureza disso, eu tenho que entender melhor para fazer esse ato, mas na política sempre tem isso, sempre tem adversários que potencializam, como nunca conseguiram me atacar como governador, pode ver ao longo dos anos que estou na política, como prefeito e como governador eu nunca fui atacado, agora minhas empresas é o tempo todo”, afirmou.