‘Apropriação de verba de servidora demitida grávida não pode ficar impune’, diz Dilemário sobre Edna Sampaio
Da Redação
O vereador Dilemário Alencar (Podemos) disse, nesta sexta-feira (24), que recebeu com pesar a notícia da decisão de que a vereadora Edna Sampaio (PT) retornará ao cargo, depois de uma decisão judicial que entendeu que a Comissão da Ética da Câmara Municipal não concluiu no prazo de 90 dias para as investigações que pesam sobre a parlamentar de cometimento de quebra de decoro por se apropriar indevidamente de verba indenizatória.
“Toda decisão judicial deve ser cumprida. Entretanto, é preciso deixar claro que o juiz Agamenon Alcântara Júnior não absolveu a Edna da acusação de ter se apropriada de verba da sua ex-chefe de gabinete, da qual a Câmara Municipal cassou por unanimidade o mandato dela, visto a existência de robustas provas contra a parlamentar”, disse Dilemário.
“Eu ando muito as ruas de Cuiabá, e a população está perplexa com a possibilidade de Edna continuar ilesa, diante a situação de ter demitido do gabinete dela uma mulher negra, que estava grávida, e ainda teve a desfaçatez de se apropriar, através de depósitos na sua conta corrente, de recursos da verba indenizatória da servidora. Essa quebra de decoro não pode ficar impune”, afirmou o vereador.
Dilemário disse que após obter a decisão judicial, Edna continua com a arrogância de atacar seus colegas e até jornalistas, pregando novamente a falsa narrativa de que pelo fato de ser uma mulher negra, sofre na Câmara Municipal por racismo e perseguição de gênero.
“Essa narrativa da Edna não cola, pois em verdade é preciso dizer que se existe alguém que pode ter cometido racismo e perseguição contra a mulher, foi a própria Edna, que demitiu uma mulher negra, que estava grávida, e ainda ficou com dinheiro dessa mulher, que implorou a Edna para não ser demitida”, pontuou o parlamentar.