Da Redação
Manifestantes de direita se reuniram na tarde deste domingo (26), na Avenida Paulista, em São Paulo, para defender o Estado Democrático de Direito, os Direitos Humanos e em memória de Cleriston Pereira da Cunha, que estava preso por participar dos atos de 8 de janeiro e morreu essa semana na Penitenciária da Papuda, em Brasília.
Durante o ato, manifestantes fizeram críticas ao governo do presidente Lula e ao Supremo Tribunal Federal, e pediram o impeachment do ministro Alexandre de Moraes.
“Ele deu a vida por mim e por vocês. Não deixem a imagem dele ser esquecida”, disse uma das filhas de Cleriston, presente ao ato na Avenida Paulista.
Mesmo sem estar presente, o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) é lembrado em cartazes e nos gritos dos manifestantes, que cantam “volta Bolsonaro”.
O povo não aguenta de tanta saudade e faz coro. "Volta Bolsonaro! Volta Bolsonaro!"
Deus, Pátria, Família e Liberdade. 🇧🇷#PorJusticaNaPaulista pic.twitter.com/NXtwFpz0Zo— Sérgio Camargo (@CamargoDireita) November 26, 2023
O réu pelo 8 de janeiro morreu em decorrência de um ataque cardíaco enquanto tomava banho de sol no pátio da Papuda. Segundo relatos de detentos à Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), o socorro demorou cerca de 40 minutos para ser prestado. Os custodiados também relataram que não havia desfibrilador e cilindro de oxigênio no local.
Em julho, um laudo médico apontava risco de morte caso Cleriston continuasse preso. O documento apresentava um quadro de vasculite — inflamação nos vasos sanguíneos — de múltiplos órgãos.
A Procuradoria-Geral da República (PGR) também tinha se manifestado em prol da liberdade provisória de Cleriston, mas Moraes optou por manter a prisão do réu.