Da Redação
O Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT) flagrou mais de 2,1 mil motoristas dirigindo sem o licenciamento do ano corrente ou a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) em 2023. Os flagrantes foram registrados durante as 230 operações de fiscalização de trânsito nas ruas de Cuiabá e Várzea Grande, realizadas em parceria com a Polícia Militar, Secretaria de Mobilidade Urbana de Cuiabá e Guarda Municipal de Várzea Grande. Os dados não consideram as Operações Lei Seca, realizadas pela Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp).
Ao longo de 2023, conduzir veículo sem o licenciamento do ano corrente foi a infração mais flagrada nas fiscalizações, contabilizando 1.428 registros. Conforme o Código de Trânsito Brasileiro, para conduzir veículo, o motorista precisar portar (de forma física ou digital) o licenciamento do ano para não incorrer em multa de R$ 293,47, além de 7 pontos na CNH.
Flagrantes de pessoas conduzindo veículos sem usar o cinto de segurança também foram frequentes em 2023, somando 1.308 autuações. O cinto de segurança é um equipamento de uso obrigatório, para todos os ocupantes do veículo.
Ao longo do ano, também foram registradas 678 autuações de pessoas dirigindo sem possuir habilitação, que é uma infração de trânsito gravíssima, com penalidade de multa no valor de R$ 880,41.
“Essa é uma conduta irresponsável e que coloca em risco a vida de terceiros e do próprio condutor infrator, podendo gerar danos a toda sociedade, uma vez que o condutor não habilitado pode causar sinistros graves de trânsito envolvendo mortes e lesões”, observou a coordenadora de Fiscalização de Trânsito do Detran, Kelli Lopes Felix.
A diretora de Fiscalização e Educação para o Trânsito do Detran-MT, Adriana Carnevale, observou que um dos enfoques principais do Detran na atual gestão é a educação para o trânsito e a fiscalização.
“Desta forma, trabalhamos na prevenção dos sinistros de trânsito e na repressão aos condutores infratores. Por isso, estamos investindo nas capacitações, formações, para podermos de fato construir um trânsito mais seguro a todos”, disse.