O diretório estadual do PT de São Paulo protocolou uma representação no Ministério Público Eleitoral contra o ato convocado para o dia 25 pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). A legenda solicitou ao MP que determine medidas de prevenção e investigação para conter eventuais crimes contra o Estado Democrático de Direito, de financiamento irregular e de propaganda eleitoral antecipada. O PT argumentou que a manifestação pode virar um novo 8 de janeiro, quando as sedes dos Três Poderes foram invadidas e depredadas, em Brasília. A informação foi divulgada pela coluna Painel, no jornal Folha de S. Paulo.
“Não se nega o direito de livre manifestação de pensamento e a possibilidade de realização de manifestações públicas. Tais direitos, todavia, não podem afrontar o Estado Democrático de Direito”, diz o documento, que foi assinado pelo presidente do diretório, deputado federal Kiko Celeguim.
O diretório paulista do PT pede ainda que o governador de São Paulo, Tarcisio de Freitas (Republicanos), e a Polícia Militar esclareçam os protocolos de segurança previstos “para garantir que os atos convocados não se desvirtuem em um novo movimento de tentativa de ruptura democrática”.