Da Redação
Policiais civis da Delegacia de Chapada dos Guimarães cumpriram, na manhã desta sexta-feira (1º), 12 ordens judiciais de busca e apreensão domiciliar e quebra de sigilo de dados telefônicos e telemáticos contra investigados pela morte da empresária Elaine Stelatto Marques.
Os mandados foram cumpridos em Cuiabá e e na região do Manso, em Chapada dos Guimarães. As diligências tiveram apoio de equipes da Delegacia Regional de Cuiabá, Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos e Delegacia do Estelionatos.
O advogado Cléber Figueiredo Lagreca, que também é analista na Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) foi um dos alvos da Polícia Civil.
Durante o cumprimento dos mandados, cinco armas de fogo foram apreendidas – três revólveres e duas espingardas. Duas pessoas foram presas em flagrante pelo crime de posse irregular de arma de fogo – uma prisão ocorreu no bairro Araés, na capital, e a outra prisão na região do Manso. Um dos alvos da prisão em flagrante é um pecuarista.
De acordo com o delegado Eugênio Rudy Júnior, que coordena as investigações, o objetivo das diligências é reunir novos elementos de informações que auxiliem a Polícia Civil no esclarecimento da morte da empresária. “Existem muitas lacunas nas versões dos envolvidos e as buscas nos auxiliarão no esclarecimento”, reforçou o delegado de Chapada dos Guimarães.
A empresária de 45 anos morreu, supostamente, depois de sair da embarcação em movimento e com uma corda amarrada na cintura foi para a água, quando se desequilibrou com as ondas e acabou se afogando.
À polícia, Cléber alegou que houve uma falha mecânica no motor do barco em que eles estavam. Segundo ele, a tragédia ocorreu no momento em que a embarcação estava sendo rebocada.
O caso foi registrado como morte acidental, mas a família vinha questionando essa versão.