Da Redação
Presidente estadual do PSD, o ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro (PSD), afirmou que sua suplente, Margareth Buzetti (PSD), não tem opinião própria após ela declarar apoio a pré-candidatura de Eduardo Botelho à Prefeitura de Cuiabá.
“Engraçado né, parece que a Margareth não tem voz própria. Quando o Mauro queria apoiar o Fábio, ela dizia que apoiava o Fábio. E eu convidando o Botelho para vir para o partido e ela disse que não apoiaria de jeito nenhum. Bastou o Mauro virar de chave, e ela virou também. Ou seja, não tem opinião própria”, disse em entrevista à rádio Centro América, nesta sexta-feira (1º).
“Tem que ter opinião própria. Se o Botelho não servia 6 meses atrás, não serve agora. Para mim o Botelho servia, ele é um bom candidato”, completou.
Sobre o posicionamento do deputado Ondanir Bortolini, o Nininho, em apoiar Botelho, Fávaro afirmou que o parlamentar “não tem base em Cuiabá” e que, portanto, isso não fará muita diferença na disputa, “apesar de que ele deveria ouvir as orientações partidárias”.
Em relação ao deputado Wilson Santos, o ministro afirmou que não foi comunicado sobre seu posicionamento em apoiar Botelho. Segundo Fávaro, Wilson, que participou das negociações para trazer Eduardo Botelho ao partido, “vai saber da responsabilidade partidária”.
“O deputado Wilson Santos é um homem de vários mandatos, um homem que não fica trocando de partido toda hora, vai saber da responsabilidade partidária. Ele que foi prefeito duas vezes nessa cidade, vários mandatos como parlamentar. Ele terá a liberdade para trocar de partido também”, pontuou.
Fávaro ressaltou que não tem nada contra Botelho e que o convidou a migrar para o PSD, mas a conjuntura política mudou. “A conjuntura mudou, eu fui convidado pelo presidente Lula, eu sou ministro desse governo, e o PSD não tinha candidato. Não estou criticando o Botelho, até porque eu preciso ter coerência. Há um mês eu o convidei para vir ao PSD, mas a conjuntura política mudou”, concluiu.