Da Redação
O vereador Dilemário Alencar (Podemos) respondeu nesta segunda-feira (4) a denúncia feita pela vereadora Edna Sampaio (PT) que o advogado Juliano Rafael Teixeira Enamoto, que protocolou pedido de cassação da parlamentar na Câmara Municipal, é filiado ao partido de Dilemário, o Podemos.
A vereadora petista levantou a suspeita de que Dilemário está por trás do requerimento protocolado pelo advogado, onde solicita que a Câmara Municipal constitua uma comissão processante com o objetivo de cassar o mandato de Edna pelo fato de ter se apropriado ilegalmente de verbas indenizatórias que pertenciam a ex-chefe de gabinete, Laura Natasha, que foi demitida grávida por Edna.
“Ao invés de mentir para tentar levantar suspeição sobre a minha pessoa, a vereador Edna deveria era colocar a mão na consciência e devolver os R$ 20 mil de verbas indenizatórias que pertenciam a ex-chefe de gabinete dela”, disse Dilemário.
Para desmentir Edna, o vereador Dilemário apresentou uma Certidão de Filiação Partidária disponível no site do Tribunal Superior Eleitoral que comprova que o advogado Juliano Rafael Teixeira Enamoto não tem filiação ao Podemos de Cuiabá ou em nenhum outro município brasileiro.
“Eu lamento a vereadora ter concedido entrevista para a imprensa propagando essa fake news. O que ela fez é calúnia contra a minha pessoa, é isso é crime!”, pontuou Dilemário.
O parlamentar enfatizou que a mentira da vereadora do PT, demonstra desespero por parte dela, pois ela sabe que as duas novas denúncias protocoladas na Câmara pedindo sua cassação estão dentro da legalidade.
Edna voltou a exercer o cargo pelo fato da Comissão de Ética e Decoro Parlamentar ter extrapolado prazo decadencial de 90 dias para levar o julgamento da vereadora para o plenário da Câmara Municipal.
“Para criar cortina de fumaça contra a grave acusação, Edna atira para todos os lados, visto que ela sabe que o juiz que anulou o processo administrativo disciplinar que cassou o mandato dela, não a inocentou do crime de ter se apropriado das verbas que pertenciam a ex-chefe de gabinete. Pelo contrário, o juiz deixou claro na sentença que qualquer cidadão poderia apresentar nova denúncia contra a vereadora Edna, mesmo que pelos mesmos fatos que causaram a cassação dela no ano passado”, explicou Dilemário.