Da Redação
Emanuel Pinheiro (MDB) ingressou com pedido de habeas corpus na tarde desta quarta-feira (6) no Superior Tribunal de Justiça (STJ) para tentar derrubar a decisão do desembargador Luiz Ferreira, do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), que suspendeu o gestor de suas funções como chefe do Executivo municipal.
O TJMT afastou Emanuel atendendo um pedido do Ministério Público Estadual (MPE-MT), que acusa o prefeito de chefiar um esquema criminoso para ‘sangrar’ recursos públicos da Saúde de Cuiabá.
O Ministério Público aponta que a organização criminosa da saúde causou o rombo de R$ 216 milhões aos cofres públicos. O órgão justifica o afastamento devido a influência que Emanuel teria dentro da Polícia Civil e na Polícia Federal, já que há suspeitas de vazamento de informações e operações para o grupo.
De acordo com o MP, o esquema também contava com a participação de Gilmar de Souza Cardoso, ex-secretário-adjunto de Gestão na Saúde de Cuiabá, Célio Rodrigues e Milton Correa da Costa Neto, também ex-secretários da Pasta.