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OAB de Sinop emite nota de repúdio por erro da Polícia Civil durante operação Gravatas

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Da Redação

 

A Subseção da OAB de Sinop (480 km de Cuiabá) emitiu uma nota de repúdio por erros relacionados à Operação Gravatas, deflagrada pela Polícia Judiciária Civil de Tapurah (436 km de Cuiabá), na manhã desta terça-feira (12).

A operação visava o cumprimento de ordens de prisões preventivas e buscas e apreensões em desfavor de quatro advogados, dois dos quais residentes no município de Sinop. Contudo, os policiais foram até o escritório de um advogado com nome semelhante a um dos investigados.

“Na data de hoje, 12/03/2024, foi deflagrada a operação Operação Gravatas, da Polícia Judiciária Civil de Tapurah, para cumprir ordens de prisões preventivas e buscas e apreensões à quatro advogados, dois deles residentes no município de Sinop (…) Durante o cumprimento dos mandados, no entanto, a Polícia Judiciária Civil dirigiu-se por erro ao endereço do escritório dos advogados Alexandre Gonçalves Pereira (OAB/MT 7274), Anderson de Mattos Pereira (OAB/MT 8718), Gabrielle Gonçalves Pereira (OAB/MT 21905), Rafael Baldasso (OAB/MT 14717), Roberto de Oliveira (OAB/MT 19069), Raquel Zini (OAB/MT 16972), Adriana Gonçalves Pereira (OAB/MT 5368) e Julio Cesar Lobo Filho (OAB/MT 31385)”, disse a OAB em nota. 

“EM RAZÃO DOS FATOS NARRADOS A SUBSEÇÃO REPUDIA O ERRO DO NÚCLEO DE INTELIGÊNCIA DA POLÍCIA CIVIL REGIONAL DE NOVA MUTUM QUE EXPÔS DE FORMA INDEVIDA A IMAGEM DO ESCRITORIO DE ADVOCACIA QUE NÃO TEM NENHUM VÍNCULO COM A OPERAÇÃO, de modo que a Subseção buscará junto a procuradoria da OAB/MT intervenção nos autos para que seja possível descobrir o responsável pela informação do endereço errado e consequentemente as medidas cabíveis. De forma pública a OAB Sinop externa seu comprometimento com a fiel observância das prerrogativas profissionais, sua preocupação com o fato ocorrido, seu compromisso de zelar para que o ocorrido não se repita e o apoio aos profissionais do escritório atingido”, finaliza a nota.

Segundo a OAB, ao verificar o erro a equipe deixou o local sem nenhuma ação junto ao referido escritório. Entretanto, durante o período em que os policiais permaneceram em frente ao escritório, foram feitas fotos e vídeos que circularam no município gerando dúvidas e constrangimento aos colegas advogados que trabalham no local.

A Polícia Civil emitiu uma nota esclarecendo o equívoco. Ressaltou que o citado escritório e o advogado proprietário não foram objeto da medida e que, inclusive, “atuam há anos na cidade e não possuem nenhum envolvimento com a investigação da Operação Gravatas”.

Veja nota da Polícia Civil de Mato Grosso

“A Polícia Civil, por meio da Delegacia de Tapurah, informa à sociedade sinopense que durante as diligências da Opera ção Gravatas, nesta terça-feira (12.03), ocorreu um equívoco em relação ao endereço profissional de uns dos alvos. Pela confusão em razão de nomes homônimos, a equipe policial foi até o escritório de advocacia, localizado na Avenida das Acácias e, no local, constatou o erro.

Desta forma, ressaltamos que o citado escritório e o advogado proprietário não foram objeto da medida. Os juristas Alexandre Gonçalves Pereira (OAB/MT 7274), Anderson de Mattos Pereira (OAB/MT 8718), Gabrielle Gonçalves Pereira (OAB/MT 21905), Rafael Baldasso (OAB/MT 14717), Roberto de Oliveira (OAB/MT 19069), Raquel Zini (OAB/MT 16972), Adriana Gonçalves Pereira (OAB/MT 5368) e Julio Cesar Lobo Filho (OAB/MT 31385), inclusive, atuam há anos na cidade e não possuem nenhum envolvimento com a investigação da Operação Gravatas.”

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