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TCE propõe que Estado assuma o Hospital Municipal de Cuiabá

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Da Redação

 

O Tribunal de Contas de Mato Grosso (TCE-MT) recebeu, nesta quarta-feira (3), as contas anuais do Governo do Estado, referentes ao exercício de 2023. Durante a entrega, o conselheiro-presidente, Sérgio Ricardo, propôs a estadualização do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) ao governador Mauro Mendes.

Sérgio Ricardo explicou que a medida garantiria o melhor direcionamento de recursos para a Saúde, que acumula passivos financeiros. “A Prefeitura de Cuiabá não tem condições de tocar o HMC e o Hospital São Benedito do jeito que tem que ser feito. Hoje, a demanda é muito maior do que a capacidade que a estrutura tem de atender. É uma questão urgente.”

De acordo com o presidente, tanto o prefeito da Capital quanto o governador demonstraram predisposição em relação ao tema. “As discussões políticas têm que ficar fora desse contexto, porque a Saúde de Cuiabá precisa de socorro.”

Sobre o balanço das contas anuais, apontou o papel do Governo no desenvolvimento igualitário entre os municípios. “O que cobramos é que as ações cheguem a todos os municípios e observamos, na prática, que isso está acontecendo. Enquanto o país aplica de 1 a 2%, em infraestrutura, Mato Grosso aplica 19%. Isso tudo a gente vem analisando.”

Sob relatoria do conselheiro Waldir Teis, as contas anuais de governo do Poder Executivo estadual têm prazo de até 60 dias para apreciação em Plenário, seguindo para julgamento na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). Todas as contas apresentadas pela atual gestão receberam parecer favorável à aprovação.

Foi o que destacou Mauro Mendes ao mencionar os pontos positivos do balanço. “Mais uma vez fechamos o ano com equilíbrio fiscal, trabalhando muito bem os conceitos da administração pública, de manter o equilíbrio entre o que se arrecada e o que se gasta no dia a dia, no custeio da máquina pública, fazendo sobrar dinheiro para investimento.”

Com relação a proposta do TCE-MT para o HMC, o governador pontuou que a questão será analisada com cautela. “Vamos estudar, mas o município tem que cumprir sua obrigação. Ele recebe dinheiro da União para prestar um serviço. A arrecadação mais que dobrou nos últimos oito anos, o que aconteceu que o dinheiro não está dando para mais nada?”

 

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