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O membro do Gabinete de Guerra de Israel, Benny Gantz, afirmou que o Irã pagará “no momento certo” pelo ataque feito ao país. “Construiremos uma coalizão regional e cobraremos o preço do Irã da maneira e no momento certo para nós”, afirmou Gantz em comunicado oficial.
Segundo o porta-voz da Diplomacia Pública de Israel, o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o país irá “ferir qualquer um” que tenha planos de atacar Israel.
“O primeiro-ministro disse que vai ferir qualquer um que tenha planos de nos atacar ou que aja nesse sentido. O irã continua a desestabilizar o mundo e a trazer perigo para a região […]. Nenhum país no mundo toleraria ameaças repetidas dessa natureza”, disse o porta-voz da Diplomacia Pública de Israel, Avi Hyman. “Houve um tempo que os judeus não tinham defesa e não tinham como se proteger. Hoje os judeus têm Israel e nós vamos defender nosso direito de viver livremente na nossa terra”, contestou.
O Gabinete de Guerra de Israel se reuniu na tarde deste domingo (14), por volta das 16h (10h em Brasília), para definir como será a resposta do país contra o ataque direto lançado pelo Irã na noite de sábado (14). As autoridades israelenses prometeram que a ação iraniana não ficará sem resposta, ao passo que o ministro das Relações Exteriores da nação persa, Hossein Amir-Abdollahian, afirmou que Teerã teria informado a países vizinhos sobre o ataque de sábado com 72 horas de antecedência.
O Gabinete, composto pelo primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, o líder da oposição, Benny Gantz, e o ministro da Defesa, Yoav Gallant, recebeu autorização do Gabinete de Segurança Interna para tomar decisões sobre a resposta sem necessidade de aprovação prévia.
Gallant, em uma declaração televisionada horas antes da reunião, afirmou que o confronto com o Irã “não acabou”, contrariando a sinalização de Teerã de que a ofensiva encerraria as questões envolvendo os dois países.
Já as autoridades iranianas reforçaram o discurso apresentado imediatamente após o disparo dos drones e mísseis, de que a operação se tratou de uma ação de legítima defesa, em acordo com a lei internacional.