Agência Estado
Neste domingo (21), o ato em defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) reúne apoiadores e políticos aliados na praia de Copacabana, na Zona Sul do Rio de Janeiro.
A manifestação foi aberta pelo presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto.
“Quero cumprimentar todos meus parceiros aqui porque o PL mais forte do Brasil é aqui do Rio de Janeiro. Temos Bolsonaro, que vota no Rio de Janeiro, Michelle Bolsonaro, Cláudio Castro, Flávio Bolsonaro, Carlos Portinho, Romário, grande jogador”, falou Valdemar.
O pastor evangélico Silas Malafaia, organizador do ato pró-Jair Bolsonaro, afirmou que seu foco é o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
“Meu negócio não é STF, meu negócio é Alexandre de Moraes. Vamos mostrar através de fatos o que está acontecendo nesse país”, disse o religioso ao Estadão.
O pastor deu a declaração ao chegar ao hotel que fica próximo ao local da manifestação e onde Bolsonaro passou a noite.
Malafaia não esconde que o movimento deste domingo pretende capitalizar a discussão criada por Musk, que acusa Moraes de promover censura nas redes sociais. Em 2022, o bilionário comprou o Twitter (agora X). De lá para cá, a plataforma não só mudou de nome, como também alterou os seus termos de uso.
Para Musk e aliados de Bolsonaro, as decisões de Moraes no âmbito do inquérito das milícias digitais têm atropelando os princípios do devido processo legal, restringindo a liberdade de expressão por meio da remoção de perfis em redes sociais. Para especialista ouvido pelo Estadão, o ministro do Supremo atravessou o limite em nome da democracia e por achar que redes são risco.
Segundo os organizadores está prevista a presença de mais de 50 parlamentares e pelo menos três governadores, incluindo o chefe do Executivo paulista, Tarcísio de Freitas (Republicanos).