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PT explora crise no sul para avançar com censura

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(Rodrigo Constantino, publicado no jornal Gazeta do Povo em 09 de maio de 2024)

 

No meio da maior calamidade pública em décadas no sul, os canalhas autoritários do governo lulista perdem tempo exigindo investigação de quem aponta ineficiências estatais. O ministro Lewandowski emitiu um ofício sobre o “impacto da desinformação sobre as Instituições e Credibilidade do Estado no atendimento às Crises”, com pedido de providência. É distópico. Surreal. Bizarro.

A tentativa de forçar a barra para criminalizar quem aponta falhas de estado neste momento de crise é patética, tosca, mas a cara da esquerda. Os petistas apelaram para a Lei 3688/41, que, segundo os defensores da censura, constataria que é crime “provocar alarme ao anunciar um desastre ou perigo que não existe”. Podemos prender todos os ecoterroristas e histéricos da pandemia?

Como a juíza perseguida pelos autoritários, Ludmila Lins Grilo, apontou, o artigo 41 da lei mencionada não trata de crime, mas sim de contravenção. “Trata-se de uma espécie de infração penal de menor envergadura que não alcança o status de crime, e para a qual não cabe sequer prisão em flagrante”, explicou a juíza. Ludmila acrescentou: “Ademais, o tipo prevê o anúncio falacioso de desastre ou perigo com intenção (dolo) de produzir pânico, e não a notícia de fato verdadeiro com intenção informativa”.

No fundo, o que a esquerda lulista quer censurar é a verdade incômoda para o desgoverno incompetente. A Globo, uma espécie de assessoria de imprensa do lulismo, chegou a difamar Pablo Marçal, alegando que ele espalhou Fake News sobre caminhões sendo multados, apenas para ser rebatida pelo SBT fazendo jornalismo sério. A Globo apagou o vídeo, mas não se retratou nem assumiu a mentira. A ANTT admitiu o fato narrado por Pablo Marçal e pelo SBT. Mas a Globo não vai parar em inquérito do ministro Alexandre…

O médico Francisco Cardoso, que foi perseguido pelos censores durante a pandemia ao falar verdades incômodas, comentou: “A busca pela transparência dos atos públicos no Brasil está sendo criminalizada pelo governo. Ao invés de garantir a segurança das vítimas das enchentes que sofrem saques e assaltos, governos Leite e Lula optam por direcionar força policial para perseguir e criminalizar aqueles que ousam denunciar as barbaridades que estão sendo vistas no RS, sob o já calejado argumento de ‘fake news’ e ‘risco ao estado democrático’. Risco ao estado democrático é uma região do país devastada por fenômenos naturais que está acéfala, sem comando e sem ajuda do Estado cuja única razão de existência seria justamente organizar e proteger o território”.

A inoperância estatal salta aos olhos nessa crise. O governo federal recusou ajuda do Uruguai, Lula mentiu sobre isso e foi desmascarado até pela Folha de SP, jornal esquerdista. A força policial é ínfima perto das necessidades, os tiroteios têm sido frequentes e a velha imprensa esconde, há relatos de estupros nos ginásios que viraram abrigos, a população está abandonada e desarmada – por conta de políticas autoritárias da esquerda.

E se você tenta mostrar essa triste realidade, você acaba sendo investigado pela Polícia Federal, que parece ter virado polícia política de vez sob o lulismo. O PT usa a crise no sul para avançar com seu projeto totalitário, que depende da censura para calar seus críticos. A Globo aplaude essa censura, pois não se conforma com a perda do monopólio das narrativas. Como ironizou a conta Fake News Network: “Imagina sem redes sociais. A Globo ia chegar lá, mostrar um cachorro e duas crianças sendo salvos, uns velhinhos recebendo marmita, um soldado do Exército emocionado e um figurante agradecendo o Governo Lula e that’s it, voltemos aos estúdios do Projac”.

Em seu editorial, o Globo diz que, no TSE, Cármen Lúcia terá de enfrentar desinformação e IA. Tanto a velha imprensa como o próprio TSE, puxadinho do STF, recusam-se a apontar onde há previsão legal de crime de Fake News. Se houvesse, a própria Globo teria de ser punida. Mas como recompensa por seus serviços prestados, recebeu prêmio de jornalismo do próprio… STF! Seria até cômico, não fosse trágico esse consórcio contra nossa democracia e nossas liberdades.

Cármen Lúcia, aliás, assume o TSE com a missão de avançar com a censura no país, sob pressão da velha imprensa podre. É uma autoritária cúmplice do ministro Alexandre, com papinho cínico e hipócrita de “cala boca já morreu”. A ministra aplaudiu a censura imposta ao Brasil Paralelo, admitindo que era censura, mas alegando que temporariamente tudo bem. Só até segunda-feira… talvez do ano de 2124! A ministra se inspira nas ditaduras comunistas idolatradas pelo PT. Está tudo dominado! E o povo largado às traças, à própria sorte, sem condições mínimas de defesa…

 

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