Da Redação
O senador Wellington Fagundes(PL) comemorou o anúncio da aprovação do plano de outorga para a concessão dos trechos das BRs-060 e 364, em Goiás e Mato Grosso.
A decisão, divulgada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), representa um marco importante para a infraestrutura rodoviária do Centro-Oeste brasileiro. Previsto para ocorrer no primeiro trimestre de 2025, o leilão dos trechos contemplará investimentos totalizando R$ 6,8 bilhões ao longo dos próximos trinta anos.
A iniciativa, segundo o senador, presidente da Frenlogi (Frente Parlamentar de Logística e Infraestrutura) é crucial para aprimorar o escoamento da produção agrícola e fomentar o desenvolvimento econômico regional.
“As portas do Ministério dos Transportes estavam se fechando para o recesso no final do ano passado, e eu estava lá cobrando uma posição do ministro Renan Filho sobre esta duplicação. Renan se comprometeu em olhar o projeto com carinho, já que na proposta inicial só havia indicação de fazer terceiras faixas no trecho. E sete meses depois, sai agora, esta ótima notícia”, afirma o senador.
O trecho a ser concedido abrange mais de 490 km, incluindo a BR-060 entre Rio Verde e Jataí, em Goiás, e a BR-364 entre Jataí e Rondonópolis, em Mato Grosso. Entre as melhorias previstas estão a duplicação de mais de 45 km de pistas, a construção de faixas adicionais, vias marginais, travessias em nível, acessos, pontos de parada para ônibus, passarelas, passagens de fauna e caixas para contenção de materiais perigosos.
Wellington destacou o esforço do Movimento Pró Duplicação para que o ministro liberasse a concessão. “Nos reunimos muitas vezes com a Federação das Associações Comerciais de Mato Grosso (Facmat) e Associações Comerciais, Industriais, Empresariais e Agropecuárias dos dois estados. Sempre articulamos juntos no sentido de mostrar a importância da duplicação entre Rondonópolis e Jataí. Então, este é o resultado de um trabalho conjunto”, enfatizou.
Segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres, o próximo passo é enviar os documentos para aprovação do Ministério dos Transportes e, em seguida, para o Tribunal de Contas da União (TCU).