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Juiz torna réus 14 suspeitos por lavagem de dinheiro em casas noturnas para o CV

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Da Redação

 

O juiz Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7ª Vara Criminal de Cuiabá, aceitou denúncia do Ministério Público de Mato Grosso (MP-MT) e tornou réus 14 alvos da operação Ragnatela, que investiga um esquema de lavagem de dinheiro para a facção Comando Vermelho em casas noturnas de Cuiabá. A decisão é desta quarta-feira (24).

Passam a ser réus pelo crime de organização criminosa e lavagem de dinheiro Ana Cristina Brauna Freitas, Agner Luiz Pereira de Oliveira Soares, Clawilson Almeida Lacava, Elzyo Jardel Xavier Pires, Joanilson de Lima Oliveira, Joadir Alves Gonçalves, João Lennon Arruda de Souza, Kamilla Beretta Bertoni, Lauriano Silva Gomes da Cruz, Matheus Araújo Barbosa, Rafael Piaia Pael, Rodrigo de Souza Leal, Willian Aparecido da Costa Pereira e Wilson Carlos da Costa.

Na denúncia, o MP pontuou que a aquisição das casas noturnas e os eventos eram financiados com o dinheiro da venda de drogas. O magistrado destacou que “as provas mencionadas na denúncia são elementos suficientes para o desencadeamento da ação penal”.

“Recebo a denúncia oferecida em face dos réus supracitados, por satisfazer os requisitos legais, vez que amparada em indícios de autoria e materialidade”, diz trecho da decisão.

Ainda na decisão, o magistrado manteve presos os réus Joadir, Joanilson, João Lennon, Willian e Ezyo, por entender que “não há fundamentação jurídica plausível para que se determine a revogação da prisão preventiva”.

A operação Ragnatela deu cumprimento a oito ordens de prisões preventivas, 36 buscas e apreensões, nove sequestros de bens imóveis e 13 de veículos; e ainda duas ordens de afastamento de cargos públicos, quatro suspensões de atividades e bloqueios de contas bancárias.

O grupo possuía 4 estabelecimentos destinados à realização de shows, sendo eles: Dallas Bar Eireli, Strick Pub Bistro e Restaurante Ltda, Restaurante e Peixaria Mangueira Ltda e Espaço de Eventos Complexo Beira Rio.

A investigação revelou que os criminosos compraram o Dallas Bar, em Cuiabá, pelo valor de R$ 800 mil, pagos em espécie com dinheiro oriundo de práticas criminosas. No espaço eram realizados shows de artistas nacionais custeados pela facção em conjunto com promotores de eventos.

Os criminosos contavam com o apoio de agentes públicos responsáveis pela fiscalização e concessão de licenças para a realização dos shows, sem a documentação necessária.

 

 

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