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CRM encontra remédios vencidos e falta de alvará em clínicas de Cuiabá

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Da Redação

 

Em conjunto com a Vigilância Sanitária e a Polícia Civil, o Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT) realizou uma série de ações de fiscalização em clínicas de estética de Cuiabá. Nesta primeira etapa, foram visitados 8 estabelecimentos em busca de irregularidades como realização de procedimentos exclusivos aos médicos, bem como falta de documentação e alvará de funcionamento e produtos de uso proibido no Brasil.

O presidente do CRM-MT, Diogo Sampaio, destaca que as ações foram realizadas após o recebimento de denúncias relatando eventuais invasões dos atos médicos, que são procedimentos realizados exclusivamente por profissionais formados em Medicina. “Nossa missão é garantir a segurança dos pacientes, assegurando que eles sejam atendidos por profissionais capacitados”.

Durante as ações, os fiscais encontraram, em uma clínica de estética, produtos fora da data de validade e substâncias importadas sem o devido registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O material foi apreendido pelos agentes responsáveis pela fiscalização.

Já em uma outra clínica, foram localizados diversos produtos como injetáveis utilizados na sala, canetas de microagulhamento, frascos de ácido hialurônico abertos guardados em armário junto de frascos fechados e ampolas já aspiradas com medicação. Além disso, os agentes encontraram um aparelho de ozonioterapia, medicações sem registro ou vencidas e óxido nitroso para sedação consciente.

Em um terceiro endereço, os agentes constataram a ausência de alvará da Vigilância Sanitária para a realização dos procedimentos.

Sampaio pontua que, infelizmente, são muitos os relatos em todo o país de pessoas que tiveram graves problemas e, em alguns casos, morreram por realizarem procedimentos em locais inadequados e com pessoas sem a devida qualificação.

“Praticamente toda a semana temos algum registro na imprensa de alguém que perdeu a vida por estar nas mãos de pessoas que não são capacitadas para realizar os procedimentos. Isso é algo sério, não é um fato isolado e seguiremos em parceria com os outros órgãos realizando ações de fiscalização”, finaliza o presidente.

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