Ex-funcionário é preso por matar empresário em Cuiabá
Da Redação
Um ex-funcionário do empresário Mário Martello Júnior, de 68 anos, foi preso na noite desta terça-feira (3), em Cuiabá, acusado do assassinato do idoso. O corpo da vítima foi encontrado em sua empresa de reciclagem, no Jardim Industrial, em Cuiabá. A esposa do suspeito também foi detida.
O corpo do empresário foi encontrado debaixo de entulhos e embalagens, já em avançado estado de decomposição. Laudo elaborado pela Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) atestou que Mário morreu de traumatismo craniano. Ele foi golpeado na cabeça até a morte. No entanto, o material utilizado não foi especificado.
No local, as equipes policiais colheram depoimentos de testemunhas, que afirmaram que o suspeito havia discutido com o idoso e feito ameaças contra ele, utilizando uma barra de ferro, durante o último sábado (31).
Seguindo as informações recebidas, as equipes de inteligência do Bope e da Força Tática identificaram que cartões bancários da vítima estavam sendo utilizados por duas pessoas e flagraram, por câmeras de videomonitoramento, o momento em que os suspeitos faziam uso dos cartões em um comércio.
Os suspeitos foram identificados como um casal, sendo o homem o ex-funcionário da empresa do idoso, e a mulher funcionária de um mercado. Com as informações recebidas, as equipes militares iniciaram diligências e localizaram o endereço onde o casal residia, na região do Contorno Leste, na Capital.
No endereço, os policiais iniciaram abordagem. Os suspeitos tentaram fugir por uma região de mata. A mulher foi detida rapidamente e se entregou. Já o homem tentou continuar a fuga em meio a mata, mas foi interceptado pela PM. O suspeito ainda tentou reagir contra os policiais e foi algemado.
Em buscas pessoais e na residência do casal, os policiais encontraram uma máquina de cartão e cartões bancários de propriedade da vítima Mário.
Diante da situação, os dois suspeitos receberam voz de prisão e foram conduzidos para a sede da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) para registro da ocorrência e demais providências. A investigação do caso segue conduzida pela Polícia Judiciária Civil.
