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Opositor de Maduro, Edmundo González deixa a Venezuela e pede asilo na Espanha

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Da Redação

 

O avião da Força Aérea Espanhola que leva Edmundo González para Espanha aterrissou neste domingo (8) na Base Aérea de Torrejón de Ardoz, em Madrid, informou a CNN.

A partir de agora terão início os procedimentos para o pedido de asilo, cuja resolução será favorável no interesse do compromisso da Espanha com os direitos políticos e a integridade física de todos os venezuelanos, especialmente dos líderes políticos.

A saída de González da Venezuela ocorre cinco dias depois de um tribunal ter ordenado a sua prisão sob acusações relacionadas com a publicação dos resultados eleitorais num website. González rejeitou repetidamente as acusações contra ele.

Momentos antes de a defesa de González confirmar que ele deixou a Venezuela, a vice-presidente executiva do país, Delcy Rodríguez, publicou uma mensagem no Instagram na qual dizia que o Governo lhe concedeu passagem segura para deixar o território “em prol da tranquilidade e da paz política em o país”

O ministro das Relações Exteriores da Espanha, José Manuel Albares, confirmou a notícia através de sua conta no X. “Edmundo González, a seu pedido, está voando para a Espanha em um avião da Força Aérea Espanhola”, escreveu. Ele também destacou que o governo espanhol “está comprometido com os direitos políticos e a integridade física de todos os venezuelanos”.

Aliada de González e principal líder opositora da Venezuela, María Corina Machado confirmou neste domingo que o ex-candidato já se encontrava em solo espanhol.

“Sua vida estava em perigo, e as crescentes ameaças, intimações, ordem de prisão e até mesmo as tentativas de chantagem e coerção das quais ele foi alvo demonstram que o regime não tem escrúpulos nem limites em sua obsessão de silenciá-lo e tentar subjugá-lo”, escreveu Machado.

Ordem de prisão

González representou a oposição venezuelana nas eleições presidenciais, após Maria Corina Machado, a líder do bloco contrário a Maduro, ser impedida de se candidatar.

De acordo com as atas eleitorais – espécie de boletins de urna – publicadas pela oposição após as eleições, González venceu com uma ampla maioria.

No entanto, o Conselho Nacional Eleitoral declarou Nicolás Maduro como o vencedor, um resultado que tem sido questionado internacionalmente, pois as atas que o confirmariam ainda não foram divulgadas. O órgão é controlado por aliados ao presidente.

 

 

 

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