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Ministros vem a Cuiabá para tentar “tapar buraco” de Lula

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Da Redação

 

O candidato a prefeito Lúdio Cabral (PT) mantém à risca a estratégia política adotada desde o início de sua campanha, que é esconder Lula e tentar descolar todo o ranço ideológico do Partido dos Trabalhadores de sua imagem. O discurso de Lúdio na tentativa de ser prefeito da capital do estado que é o maior produtor agrícola do Brasil, porém, esbarra nas próprias bandeiras defendidas pelo seu partido e na pessoa de seu líder, Lula, que chamou os produtores rurais de “fascistas”, além de sempre defender os invasores do MST (Movimento dos Sem Terra).

Para não “queimar” mais ainda o candidato petista, nesta semana virão no lugar de Lula dois ministros a Cuiabá. Alexandre Padilha, ministro das Relações Institucionais, participa de um evento nesta quinta-feira (17). Já o vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, se encontrará com Lúdio e apoiadores no sábado (19).

A campanha do candidato do PT tenta desesperadamente diminuir sua rejeição junto aos eleitores cristãos. Lúdio até publicou uma carta “aos homens e mulheres de fé, que professam o amor a Deus e aos ensinamentos de Jesus Cristo”. Nela, o petista jura de pés juntos que seu compromisso “está acima de qualquer interesse partidário”.

Vale lembrar que os iludidos pelas palavras contidas na tal “carta aos evangélicos”, publicada poucos dias antes de Lula ser eleito presidente, viram a máscara do petista cair em um de seus primeiros atos como chefe do Executivo. Em janeiro, seu governo retirou o Brasil do Consenso de Genebra, uma aliança internacional que atua contra o aborto e ressalta o papel da família na sociedade.

Seis meses depois, durante o 26º encontro do Foro de São Paulo (que reúne líderes de partidos e organizações de esquerda da América Latina), em Brasília, Lula declarou: “Aqui no Brasil, nós enfrentamos o discurso do costume, o discurso da família, o discurso do patriotismo, ou seja, aqui nós enfrentamos o discurso de tudo aquilo que a gente aprendeu, historicamente, a combater”.

Isso tudo faz lembrar a lição dada por Lula ao seu amigo, o ditador assassino Nicolás Maduro: “Se eu quiser vencer uma batalha, eu preciso construir uma narrativa para destruir o meu potencial inimigo”.

 

 

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