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Aldo Rebelo critica ONGs e MPF por bloqueios à mineração na Amazônia

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Da Redação

 

O ex-ministro da Defesa e ex-deputado federal, Aldo Rebelo, destacou a importância da exploração mineral para o desenvolvimento do Brasil e não poupou críticas ao papel de ONGs e do Ministério Público Federal (MPF) que, segundo ele, têm imposto obstáculos ao setor em nome de interesses internacionais e em detrimento do crescimento econômico do país. Ele ministrou a palestra magna “Mineração na Amazônia: Desafios e oportunidades”, no primeiro dia da 2ª Expominério, na quinta-feira (7).

“A mineração é uma dádiva que a natureza e Deus ofereceram ao Brasil, mas infelizmente o país não tem aproveitado esses recursos da melhor forma”, afirmou Rebelo, enfatizando que o Brasil possui a maior fronteira mineral do mundo, especialmente na Amazônia, que concentra uma vasta gama de minerais como ouro, cobre, níquel e tungstênio. Segundo o ex-ministro, esses recursos naturais têm sido “bloqueados por interesses externos”, em grande parte por meio de ações de ONGs financiadas do exterior e apoiadas por instituições nacionais.

Rebelo aponta o MPF como um ator relevante na imposição de barreiras à mineração, especialmente na Amazônia. Ele também criticou a atuação de órgãos ambientais e do Ministério das Populações Indígenas que, em sua visão, trabalham contra os interesses do país ao restringirem a exploração dos recursos naturais em uma das regiões mais ricas do Brasil.

“O Estado brasileiro precisa enfrentar o bloqueio do Ministério Público Federal, que tem agido como braço jurídico das ONGs contra os interesses do Brasil”, declarou.

O ex-ministro também argumentou que, enquanto Minas Gerais e partes do Mato Grosso têm fronteiras minerais estabelecidas e com regulamentações já em prática, a Amazônia é uma fronteira nova, mas que sofre com bloqueio essa riqueza e condenam a população local à pobreza eterna.

“Criou-se um aparato de ONGs com apoio do Ministério Público, do Ibama, da Funai, do Ministério do Meio Ambiente, do Ministério das Populações Indígenas para bloquear essa riqueza e condenar a nossa população à pobreza eterna, que é isso que eles fazem. Só quem consegue ter emprego na Amazônia e ser bem remunerado são os executivos das ONGs e é isso que nós devemos enfrentar”.

Aldo Rebelo defendeu que o Brasil deve aproveitar os recursos naturais da Amazônia com responsabilidade ambiental e social, promovendo empregos e desenvolvimento para a região. Para ele, a mineração é uma questão de soberania e de desenvolvimento social e econômico para o país, destacando que é dever do Estado brasileiro superar os bloqueios e promover políticas que garantam o uso sustentável dos recursos minerais.

A Expominério 2024 segue com programação até sábado (9), com horário para visitação das 8h às 20h, no Centro de Eventos do Pantanal, além de palestras e cursos.

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