Itália recupera artefatos etruscos no valor de R$ 48 milhões destinados ao mercado negro
Associated Press
Autoridades italianas anunciaram nesta terça-feira (19) a apreensão de uma escavação ilegal de um cemitério etrusco na região central da Úmbria e estão investigando duas pessoas por suspeita de roubo de urnas, sarcófagos e outros artefatos no valor de 8 milhões de euros (48 milhões de reais) destinados à venda no mercado negro.
A escavação ilegal ficava ao lado de outro cemitério etrusco descoberto por um fazendeiro que cultivava sua terra em 2015, disseram as autoridades. Eles foram avisados por fotografias de artefatos e do local que circulavam no mercado negro que se assemelhavam a objetos encontrados nas terras do fazendeiro.
Usando um drone para fotografia aérea e grampos telefônicos, eles localizaram o segundo local em um terreno pertencente a um empresário local que tinha acesso a equipamentos de terraplenagem.
No novo local, eles encontraram dois sarcófagos, que se acredita serem de duas princesas etruscas, uma ainda com o esqueleto dentro, e um enxoval completo com urnas com cenas de batalha e caça, potes de perfume e um pente feito de osso.
A civilização etrusca existiu de cerca de 900 a.C. a 27 a.C. na Itália central, principalmente entre os rios Tibre e Arno, cobrindo partes da atual Toscana, Úmbria e Lácio.