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Vereador denuncia Emanuel por atraso em repasses aos bancos de empréstimos consignados

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Da Redação

 

O vereador Dilemário Alencar (União) denunciou que a gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) não está repassando para os bancos as parcelas descontadas nos salários dos servidores, referente a empréstimos consignados. Segundo o parlamentar, o prefeito ainda está devendo para os servidores verbas trabalhistas como a gratificação do prêmio saúde, o décimo terceiro salário, férias remuneradas, horas extras, plantões de médicos e enfermeiros, verbas rescisórias, além de não recolher tributos como INSS e FGTS.

“Devido ao calote que o prefeito está dando por falta de pagamento das verbas trabalhistas, a maioria dos servidores está com dificuldade para honrar compromissos com o pagamento de contas de luz, água, aluguel, compras de supermercado, farmácia, escola de filhos, entre outras despesas, devido ao não recebimento de verbas trabalhistas. E agora, estão sendo taxados de caloteiros por instituições financeiras, por culpa da gestão de Emanuel Pinheiro”, disse o Dilemário.

“Vai para o quinto mês que a gestão do prefeito não repassa para os bancos as parcelas descontadas dos salários dos servidores, o que tem causado grandes transtornos e injustas cobranças. Isso é crime de apropriação indébita! O que Emanuel Pinheiro está fazendo é uma traição com os servidores, pois ele sempre disse que seria amigo dessa categoria, mas o que ele está fazendo é apunhalar os servidores”, afirmou o vereador.

Diante da situação, Dilemário encaminhou ofício ao prefeito Emanuel Pinheiro, na sexta-feira (22), relatando a situação e cobrando a regularização o repasse das parcelas dos empréstimos consignados devidas às instituições financeiras. Também cobrou o pagamento de todas as verbas trabalhistas não pagas aos servidores.

“Alertei ao prefeito que caso ele não pague o que deve aos servidores e aos bancos que tem convênios firmados com a prefeitura para conceder a linha de credito de empréstimo consignado, farei denúncias ao Ministério Público do Trabalho e ao Ministério Público Estadual. Caso esse passivo não seja pago até dia 31 de dezembro, a gestão de Emanuel vai empurrar um passivo trabalhista milionário para a gestão do próximo prefeito”, alertou o vereador.

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