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Ordem para matar amigas partiu de preso da PCE

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Da Redação

 

A Polícia Civil de Tangará da Serra, em ação conjunta com a Secretaria de Administração Penitenciária do Estado de Mato Grosso, deflagrou na manhã desta terça-feira (18), a Operação Disciplina, para cumprimento de mandados de busca e apreensão e de prisão dentro das investigações do homicídio das jovens das jovens Anna Clara Ramos Felipe e a trans Aylla Pereira dos Santos, nome social de Christian Pereira dos Santos, ambas de 18 anos, ocorridos no mês de janeiro no município.

A operação deu cumprimento aos mandados de prisão e busca e apreensão contra um preso, que ordenou a morte das jovens de dentro da Penitenciária Central do Estado (PCE). Um outro envolvido, identificado nas investigações, também teve a ordem de prisão decretada pela Justiça e segue foragido.

Os corpos das vítimas Anna Clara e Ayla foram encontrados em uma área de mata, no bairro Vila Nazaré, na noite de 29 de janeiro. As vítimas tinham sinais de tortura, como queimaduras pelo corpo, e estavam amordaçadas.

Na época, três pessoas foram presas em flagrante por envolvimento no crime, sendo duas delas no dia da localização dos corpos e outra no dia seguinte.

Com o avanço das investigações foi possível identificar o envolvimento dos outros dois envolvidos.

Os mandados de busca e apreensão e de prisão contra o reeducando foram cumpridos na manhã desta terça-feira (18) pela equipe da Polícia Civil com apoio da Polícia Penal. Durante as buscas foram localizados aparelhos celulares e chips, que foram apreendidos e serão encaminhados para perícia.

Relembre o caso

As jovens estavam desaparecidas desde o dia 28 de janeiro e após a comunicação de familiares, os policiais civis iniciaram as buscas, recebendo informações de que as vítimas, provavelmente, tinham sido mortas.

Após uma sequência de diligências para localizar os envolvidos, os policiais conseguiram prender em flagrante a primeira envolvida, de 19 anos, que também vinha sendo monitorada em uma investigação sobre o tráfico de drogas.

Ela relatou que viu as duas jovens amarradas dentro de uma casa e depois de serem mortas foram levadas aos fundos da casa, numa região de pasto. A suspeita indicou o local onde os corpos estavam.

O corpo de Anna Clara estava escondido em uma moita, em meio ao pasto, e tinha marcas de queimadura nas costas, visivelmente causadas por tortura. Já a vítima Ayla estava numa cova rasa, tinha uma mordaça na boca e também apresentava marcas de queimadura nas costas.

Na casa onde as vítimas foram torturadas, os policiais civis localizaram uma barra de ferro semelhante às marcas encontradas nas duas jovens, além de uma porção grande de maconha, pá, picareta e uma escavadeira, que foram apreendidas e serão submetidas à perícia técnica.

Em continuidade as diligências, os policiais identificaram e prenderam em flagrante os outros dois envolvidos. Os três criminosos foram autuados em flagrante pelo crime de ocultação de cadáver.

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