A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou ao Supremo Tribunal Federal (STF) uma manifestação na qual defende prisão domiciliar a Débora Rodrigues dos Santos a 14 anos de prisão pela participação nos atos de 8 de janeiro de 2023. Débora foi fotografada pichando a frase “Perdeu, mané” na estátua em frente ao prédio do Supremo, na Praça dos Três Poderes, em Brasília.
A defesa de Débora pediu ao Supremo que coloque a cabeleireira em liberdade. A PGR, porém, opinou contra a soltura, mas sugeriu a prisão domiciliar até que o STF termine de analisar a denúncia.
Débora Rodrigues responde na Justiça pelos seguintes crimes: abolição violenta do Estado Democrático de Direito; golpe de Estado; dano qualificado; deterioração do patrimônio tombado; associação criminosa armada. Na ação penal que responde no STF, ela recebeu dois votos – Alexandre de Moraes e Flávio Dino – para ser condenada a 14 anos de prisão e pagamento de multa de R$ 30 milhões.
No dia dos supostos crimes atribuídos a ela, a cabeleireira, que é mãe de 2 crianças, não portava arma de fogo, nem ao menos um estilingue, apenas um batom.