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Polícia prende 11 por fuga de presos em VG; 2 policiais penais são alvos

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Da Redação

 

A Polícia Civil, com apoio da Secretaria Estadual de Justiça (Sejus), deflagrou na manhã desta segunda-feira (11) a Operação Shadow, para cumprimento de 35 ordens judiciais contra um grupo criminoso envolvido na fuga do líder de uma facção e de outro detento, do Centro de Ressocialização Industrial Ahmenon Lemos Dantas, em Várzea Grande, em 2023.

Na operação, são cumpridos 11 mandados de prisão preventiva, 12 de busca e apreensão domiciliar, seis bloqueios de valores, três de sequestro de veículos e três de sequestro de bens e imóveis, expedidos pela juíza Edna Ederli Coutinho, do Núcleo de Inquéritos Policiais (Nipo) de Cuiabá. As ordens judiciais são cumpridas em Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis e Poconé.

Os alvos, entre eles dois policiais penais, são investigados pelos crimes de facilitação de fuga de pessoa legalmente presa e integrar organização criminosa.

A fuga dos dois detentos do Centro de Ressocialização Industrial Ahmenon Lemos Dantas, em Várzea Grande ocorreu no dia 14 de julho de 2023, quando tiveram a saída autorizada da penitenciária, supostamente para realizar serviço extramuros e não retornaram à penitenciária.

Entre os fugitivos está G.R.S., conhecido como “Vovozona”, considerado criminoso de alta periculosidade e apontado como liderança do crime organizado na região sul de Mato Grosso. O outro fugitivo é T.A.F.O., autor de homicídio em Chapada dos Guimarães e que dias antes ao fato já tinha se envolvido em outra tentativa de fuga da unidade prisional.

As investigações apontaram que os criminosos tiveram auxílio de pessoas internas e externas da unidade prisional para que a fuga ocorresse. Um policial penal, responsável por tirar os detentos da penitenciária em uma caminhonete F-250, acautelada do Sistema Penitenciário, e o diretor da unidade na época dos fatos, que autorizou a saída dos presos, tiveram a participação identificada no crime.

O delegado titular da Delegacia Especializada de Repressão ao Crime Organizado (Draco), Rodrigo Azem Buchdid, disse que, com avanço das investigações, foi possível identificar o grupo criminoso que se arquitetou para o êxito na fuga dos dois presidiários, oferecendo tanto apoio logístico com veículos, imóveis e que também com apoio dos agentes públicos que ofereceram apoio à empreitada criminosa.

“A operação tem o objetivo de desarticular o grupo criminoso que atuou de forma muito bem articulada, montando um plano estratégico, que contou apoio de servidores para que houvesse essa facilitação da fuga”, destacou.

O nome da operação “Shadow” que em inglês significa “sombra” faz referência aos rastros dos vestígios deixados pelos fugitivos.

 

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