Da Redação
O governo estadual deve realizar o pagamento da Revisão Geral Anual (RGA) – relativo à reposição inflacionária deste ano, previsto para algo em torno de 7% – já na folha prevista para janeiro de 2023, conforme informação do titular da Secretaria de Estado de Fazenda (Sefaz), Fábio Fernandes Pimenta.
No Orçamento a previsão da RGA é de 7,87% no ano de 2022, com base no índice do INPC.
O anúncio foi feito pelo secretário em audiência pública realizada na tarde de quarta-feira (23) pela Comissão de Fiscalização e Acompanhamento da Execução Orçamentária (CFAEO) da Assembleia Legislativa de Mato Grosso, na qual foi discutido o projeto de lei que prevê receitas e despesas da administração estadual no próximo ano (PL 814/2022).
A audiência foi conduzida pelo deputado Carlos Avallone (PSDB) – presidente da CFAEO -, acompanhado pelos pares Lúdio Cabral (PT) e Thiago Silva (MDB). Também participaram presencialmente dos trabalhos, além do titular da Fazenda, os adjuntos Vinicius Simeone e Ricardo Capistrano, além da defensora-geral Luziane Castro.
Ministério Público Estadual, Tribunal de Justiça, Associação Mato-grossense dos Municípios foram representados por meio de videoconferência. Participaram ainda representantes de sindicatos e entidades da sociedade organizada.
PLOA 2023
A peça orçamentária apresentada pelo governo estadual para o próximo ano prevê receita total de R$ 30,815 bilhões, valor 15,91% maior que o orçamento de 2022. A proposta compreende o orçamento fiscal referente aos três Poderes Estaduais, seus fundos, órgãos e entidades da administração pública direta e indireta e às empresas estatais dependentes. Além disso, contempla o orçamento da seguridade social, abrangendo todas as entidades e órgãos estaduais a ele vinculados, da administração direta e indireta.
Os 24 deputados estaduais poderão apresentar emendas ao orçamento de 2023 no valor total de R$ 313 milhões, sendo R$ 261 milhões em emendas individuais e R$ 24 milhões em emendas de bancada.
A Constituição do Estado de Mato Grosso estabelece que as emendas parlamentares ao PLOA sejam aprovadas no limite de 1% da receita corrente líquida realizada no exercício anterior.