Da Redação
A empresária Margareth Buzetti (PP) condiciona a troca de partido, migrando ao PSD, apenas se o presidente eleito Lula (PT) nomear o senador Carlos Fávaro (PSD) ao ministério da Agricultura. Ela é a primeira suplente e assumirá o senado, com a nomeação titular.
Contudo, conforme o Folhapress, a disputa pelo comando do Ministério da Agricultura afunilou em Carlos Fávaro e o ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB), que hoje preside o Instituto Pensar Agro. Contudo, Fávaro tem a vantagem de ter sido coordenador da campanha de Lula em Mato Grosso, estado com perfil de direita.
O presidente do PSD, Gilberto Kassab, já procurou Buzetti e fez o convite para que ela mudasse de partido. Com isso, a agremiação manteria a cadeira no Senado. O que pesa na decisão de coloca-la como senadora, é o posicionamento político da empresária.
Ela foi uma das apoiadoras pela reeleição do presidente Bolsonaro, pediu votos e fazia o sinal da “arminha” com as mãos, uma das bandeiras do bolsonarismo.
“Quando foi para tomar uma decisão eu decidi por um lado, agora, o Lula é presidente. Eu nunca fui bolsonarista de carteirinha, nunca fui radical”, disse.