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Repressão ao crime organizado resulta em 235 prisões pela PC em 2022

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Da Redação

O enfrentamento ao crime organizado realizado pela Polícia Civil de Mato Grosso encerrou o ano de 2022 com 35 operações e 235 prisões, entre flagrantes e por mandados. Esse trabalho qualificado é realizado pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), que atua com investigações especiais nas áreas de atribuição da unidade – organizações criminosas, extorsão mediante sequestro, roubos e furtos contra instituições financeiras, de defensivos agrícolas e de cargas.

Entre as apreensões realizadas em operações estão 116 toneladas de defensivos agrícolas e 90 toneladas de cargas (soja, milho, sal e óleo) que foram desviadas, furtadas ou roubadas.

Também foram apreendidos pela unidade, 71 veículos, 28 armas de fogo, mais de R$ 627 mil em dinheiro, 524 munições de diferentes calibres e 373 quilos de substâncias entorpecentes e emulsões de explosivos.

De acordo com o delegado titular da GCCO, Vitor Hugo Bruzulato Teixeira, a atuação investigativa realizada pela gerência resultou também no bloqueio de 8 milhões de reais em contas bancárias de pessoas investigadas, bem como o sequestro de imóveis, avaliados em 3 milhões. “Todo o trabalho desenvolvido pela equipe da unidade ao longo deste ano resultou em um aumento de 42,4% nas prisões em comparação ao ano passado e também no aumento de 515% na apreensão de defensivos agrícolas em relação a 2021”, explicou o delegado.

Entre os destaques nas operações realizadas pela GCCO neste ano está a Safra 2, de combate aos crimes de furto de cargas de soja e milho em Mato Grosso.

A operação foi desencadeada em setembro com o cumprimento de 26 ordens judiciais contra os alvos investigados por associação criminosa, furto qualificado, receptação qualificada, falsificação de documento e falsidade ideológica.

O inquérito policial foi concluído e contou com mais de quatro mil páginas de documentos resultou em 79 pessoas investigadas entre caminhoneiros, aliciadores e empresários. O grupo criminoso causou um prejuízo superior a R$ 16 milhões de reais a diversas empresas transportadoras e seguradoras ligadas ao setor do agronegócio mato-grossense e agia, aliciando motoristas de caminhões.

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