O ministro da Agricultura Carlos Fávaro (PSD), está seguindo a cartilha dos seus ‘companheiros’ de esquerda fielmente. Durante entrevista ao portal Poder 360, neste sábado (7), além de fazer várias críticas ao governo Bolsonaro (PL), o ministro também tentou minimizar a rejeição do agronegócio a Lula (PT), dizendo que essa “é uma retórica antiga, talvez lá dos anos 80”, e que, atualmente, somente alguns são contrários ao petista, exclusivamente aqueles que “gostaram da ideia do governo Bolsonaro de deixar passar a boiada e fazer a ilegalidade reinar”.
Ele esqueceu que durante a campanha para presidente no ano passado, Lula chamou produtores rurais de “fascistas e direitistas” e chegou a dizer que o “MST estaria fazendo um favor para o produtor rural ao invadir suas terras, já que dessa forma o Governo é que pagaria por aquele pedaço invadido”.
Fávaro, a exemplo de outros ministros, também tenta desacreditar as manifestações que questionam a lisura do processo eleitoral, concentradas em frente aos quartéis pelo Brasil. “Há cada vez menos pessoas acampadas. Estão tomando consciência que estavam cometendo atos antidemocráticos e serão responsabilizados. Manifestação ideológica durante as eleições é natural e bom para a democracia. Mas respeitar as urnas é melhor ainda”, disse, convenientemente, o ministro.