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Moraes mantém prisão de 140 e libera 60 pessoas detidas após atos de vandalismo em Brasília

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Da Redação

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu manter presas 140 pessoas que foram detidas após os atos de vandalismo ocorridos no último dia 8 de janeiro, em Brasília. Todas elas tiveram as prisões em flagrante convertidas para prisão preventiva.

Outras 60 pessoas obtiveram liberdade provisória com aplicação de medidas cautelares. Entre elas está o recolhimento domiciliar no período noturno e nos finais de semana, com uso de tornozeleira eletrônica, e a proibição de ausentar-se do país.

Sobre os 140 que permanecem presos, Moraes viu evidências de que eles tenham praticado os seguintes crimes: atos terroristas, inclusive preparatórios, associação criminosa, golpe de Estado, ameaça, perseguição e incitação ao crime. Segundo o STF, as condutas foram ilícitas e gravíssimas, com intuito de, por meio de violência e grave ameaça, coagir e impedir o exercício dos poderes constitucionais constituídos.

Segundo o STF, 1.459 audiências de custódia foram realizadas até terça-feira (17). A previsão é de que a análise de todos os casos seja concluída até a próxima sexta-feira (20).

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