O ministro da Justiça, Flávio Dino, estabeleceu nesta quarta-feira (1˚), o cadastro eletrônico de armas de fogo no Sistema Nacional de Armas (Sinarm). A portaria inclui os artefatos dos caçadores, atiradores e colecionadores que, atualmente, são registrados pelo Exército. Quem não fizer o cadastro no Sinarm pode ter o armamento apreendido e responder pelos crimes de porte e posse ilegal de arma de fogo.
A medida regulamenta um decreto do presidente Lula e vale para todas as armas de uso permitido e restrito adquiridas depois da edição do Decreto nº 9.785, de 7 de maio de 2019, assinada pelo então presidente Jair Bolsonaro. O objetivo do governo federal é controlar todos os registros de armas em posse da população no Sinarm. Os proprietários têm agora o prazo de 60 dias para enviar as informações no sistema. O cadastro deve conter todos os dados de identificação da arma e do proprietário, incluindo o nome, CPF ou CNPJ, endereço de residência e do acervo.