Da Redação
O senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) foi reeleito para o cargo de presidente do Senado Federal nesta quarta-feira (1°). O parlamentar mineiro contou com o apoio do PT, e acabou conquistando 49 votos. Seguindo regimento interno do Senado, a votação foi realizada por meio de cédulas de papel e os votos foram conferidos de forma individual.
Também disputavam a presidência os senadores Rogério Marinho (PL-RN), que teve 32 votos, e Eduardo Girão (Pode-CE). O movimento de Marinho fez com que o presidente Lula (PT) liberasse ministros que foram eleitos senadores para participar da eleição e garantir mais votos a Pacheco
Em seu discurso, Girão defendeu a realização de votação aberta para a eleição da Mesa Diretora e um Senado mais próximo da população. “A decisão que tomaremos será determinante para que os brasileiros tenham um sopro de esperança. para que voltemos a ter um equilíbrio entre os Poderes”, disse. Ao fim do discurso, ele anunciou a retirada da sua candidatura em apoio a Marinho: “Que você possa ser a renovação tão aguardada por milhões de brasileiros”, completou Girão.
Ex-ministro do Desenvolvimento Regional do governo Bolsonaro, Rogério Marinho, afirmou que “a democracia é a nossa bandeira”, e que repudia todos que não entendem ser a “democracia a convivência de contrários”.
“Não há democracia sem respeito às opiniões contrárias. Não há democracia com desequilíbrio entre os Poderes”, disse Marinho.
A reeleição de Rodrigo Pacheco ocorreu a despeito do abaixo-assinado contra sua vitória, em que mais de 170 mil pessoas assinaram o documento. Os signatários acreditam que Pacheco não é comprometido com seu dever institucional e com o cumprimento da Constituição.