A procuradora de Justiça Yara Alves Ferrera e Silva afirmou que os servidores do Ministério Público de Goiás (MPGO) estão com “pires na mão”, expressão que significa “pedir esmola”. A declaração foi feita na mesma sessão ordinária em que a procuradora Carla Fleury de Souza disse ter ‘dó’ dos promotores em início de carreira por receberem, em média, R$ 30 mil.
Conforme o Portal da Transparência do MPGO, os rendimentos brutos de Yara Alves ultrapassaram R$ 60 mil no último mês de maio. Líquido, a procuradora recebeu R$ 41,8 mil. Em dezembro de 2022, com o adicional de férias, a procuradora recebeu quase R$ 70 mil.
“Estamos, hoje, em uma situação de pires na mão. Humilhados e agachados diante de todos os servidores de carreira jurídica no estado”, disse Yara durante a 5º sessão ordinária do Colégio de Procuradores de Justiça, no dia 29 de maio.
🗣️ “Pires na mão”, diz outra procuradora de GO ao comparar salário.
Procuradora Yara Alves afirmou que servidores do MPGO estão “humilhados e agachados” em relação a outras carreiras jurídicas no estado.
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— Metrópoles (@Metropoles) June 2, 2023