Da Redação
O Tribunal de Contas da União (TCU) abriu processo para apurar os gastos sem licitação no Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional em 2023.
A pasta comandada por Waldez Góes somou R$ 527,3 milhões em despesas entre janeiro e junho deste ano. Desse total, R$ 510,8 milhões (o equivalente a 97%) foram nas modalidades dispensa ou inexigibilidade de licitação, de acordo com um levantamento realizado pelo portal Metrópoles.
O tribunal decidiu abrir o processo de fiscalização depois de duas representações encaminhadas ao TCU.
Uma delas foi feita pela deputada federal Júlia Zanatta (PL-SC). No ofício, a parlamentar requereu “inspeções ou mesmo auditorias a fim de apurar a legalidade e a economicidade das referidas contratações”.
A relatoria do processo ficou com o ministro Jhonatan de Jesus, que assumiu o posto no TCU em março deste ano.
Os gastos sem licitação do ministério em 2023 superam a soma dos valores contratados pela pasta, na mesma modalidade, nos últimos quatro anos. Em todo o governo anterior, as despesas sem licitação somaram R$ 99 milhões.