Da Redação
A diferença de renda entre os mais ricos e os mais pobres reduziu em 20% no período de 12 anos. Agora, o Estado é o 3º menos desigual do Brasil. As informações foram compiladas pelo Observatório de Desenvolvimento Econômico da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sedec), a partir das informações extraídas dos dados preliminares do Censo 2022 do IBGE e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).
O índice de Gini é um indicador que reflete a desigualdade socioeconômica dos países e territórios, mensurando a distribuição de renda entre as populações. Quanto mais próximo ao zero, menor o abismo social.
No Censo 2022, Mato Grosso teve índice de Gini de 0,45. As melhores posições são de Rondônia (0,447) e Santa Catarina (0,419). Este último, o melhor do país. No Censo de 2010, Mato Grosso estava na 7ª colocação com 0,5652. Já no Censo 2000, o Estado tinha 0,6278, a 12º colocação do país.
O titular da Sedec, César Miranda, é otimista e projeta que os investimentos realizados nos últimos anos e os que o Governo tem pensado para o futuro de Mato Grosso devem criar um ambiente ainda menos desigual e com possibilidade de ultrapassar Santa Catarina.
“Estamos diversificando a economia, investindo em industrialização que atrair mais empregos formais, incentivando a abertura de novas empresas, incentivos e todo esse cenário faz com que a renda chegue a todas as camadas da população”.