Da Redação
O agiota J.G.B.S. foi mantido preso em Mato Grosso após fazer ameaças à vítima, que constam em conversas pelo WhatsApp. A prisão foi decretada no dia 3 de agosto pelo Núcleo de Inquéritos Policiais Comarca de Cuiabá e o desembargador Gilberto Giraldelli, da Terceira Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), negou o pedido da defesa pela revogação da prisão, na última terça-feira (15).
No dia 26 de junho de 2023 a Polícia Civil representou pela prisão do suspeito, pela suposta prática do crime de extorsão, esclarecendo que ele teria constrangido uma vítima, por meio de graves ameaças, a quitar um empréstimo de R$ 2,5 mil, sendo que desta dívida o valor acabou ficando em R$ 28 mil. Os fatos teriam ocorrido em maio de 2023, ocasião em que a vítima registrou boletim de ocorrências contra o agiota.
Ele foi preso e trocou de advogados, sendo que no último dia 14 de julho a defesa entrou com habeas corpus pedindo a suspensão da decisão que decretou a prisão de J.G.B.S., alegando coação ilegal e falta de provas.
O desembargador deu prazo de 5 dias para que sejam encaminhadas informações, como áudios, mensagens de texto ou cópias de outros elementos que basearam a representação feita pela polícia, para atestar a necessidade da prisão preventiva. O pedido foi encaminhado ao Núcleo de Inquéritos Policiais – NIPO (TJMT) na manhã da última quarta-feira (16).
O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
Veja os prints na íntegra: