Da Redação
O ataque do grupo terrorista palestino Hamas a um vilarejo em Israel foi um “massacre” que incluiu cerca de 40 bebês e crianças entre os mortos, afirmaram autoridades israelenses nesta terça-feira (10). Até a manhã de terça, ainda aconteciam combates no kibbutz e, por isso, só agora os corpos estão sendo recolhidos por soldados israelenses.
De acordo com relatos de militares, o Hamas invadiu o vilarejo, incendiando casas e matando seus moradores. Um oficial israelense disse que alguns dos mortos foram decapitados.
Segundo o general israelense Itai Veruv, foram encontrados corpos de famílias inteiras no kibbutz Kfar Aza, próximo à divisa com a Faixa de Gaza.
“Vimos bebês, as mães e os pais em suas camas, e vimos como os terroristas os mataram”, afirmou o militar à agência de notícias israelense i24News. “Não é uma guerra, não é um campo de batalha. É um massacre”, acrescentou.
A correspondente do canal de notícias israelense Nicole Zedek, que está na linha de frente do conflito, fez um registro em vídeo.
i24NEWS Correspondent @Nicole_Zedek reports from Kibbutz Kfar Aza, a quarter-mile from the Gaza border, and recounts the atrocities that were committed in the small community which remains an active scene as soldiers clear booby traps and recover the bodies of dozens of victims pic.twitter.com/J4ZfWZQYHp
— i24NEWS English (@i24NEWS_EN) October 10, 2023
O número de israelenses mortos nos confrontos Hamas-Israel passou de mil nesta terça-feira (10), o quarto dia desde a ofensiva do grupo terrorista no território. Entre as vítimas do confronto estão também mais de 700 palestinos. No total, 1.700 perderam a vida.
O Exército israelense afirmou que localizou 1.500 corpos de membros do Hamas, mas esse número não foi incluído na última atualização. Somado esse dado, a quantidade de mortos nos confrontos passa de 3.000.