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Parlamentares pedem CPI para investigar relações entre Ministério da Justiça e Comando Vermelho

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Da Redação

 

O deputado federal Amom Mandel (Cidadania-AM) protocolou nesta segunda-feira (13), um requerimento para a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar eventual envolvimento de servidores do alto escalão do Ministério da Justiça, comandado por Flávio Dino, com integrantes de facções criminosas como o Comando Vermelho.

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo revelou que Luciane — mulher de Clemilson dos Santos Farias, o Tio Patinhas, líder da facção criminosa no Amazonas — participou de audiências com dois secretários e dois diretores do Ministério da Justiça em um período de três meses. No dia 19 de março deste ano e no dia 2 de maio. Ela se encontrou primeiramente com Elias Vaz, secretário Nacional de Assuntos Legislativos de Flávio Dino. Já na segunda visita esteve com Rafael Velasco Brandani, titular da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen). O tour da “dama do tráfico” por Brasília também incluiu encontros com Guilherme Boulos e André Janones.

No pedido de CPI, Mandel justifica que “é imperativa uma investigação minuciosa” diante dos fatos apresentados. “Qualquer sinal de colaboração ou conluio entre autoridades ministeriais, detentores de cargos políticos e organizações criminosas representa uma ameaça direta à segurança pública, ao Estado de Direito e à confiança da população nos órgãos governamentais e detentores de cargos políticos responsáveis por fiscalizar o Poder Executivo”, declarou o parlamentar.

O deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) associou a situação com o grampo da Polícia Federal onde um líder da facção Primeiro Comando da Capital (PCC) disse que o Partido dos Trabalhadores tinha “diálogos cabulosos” com o crime organizado.

“Diálogo cabuloso. Eles tentam esconder a proximidade com o mundo do crime, mentem que nada têm a ver com as facções que dominam o tráfico no Brasil, mas os fatos são muito teimosos. Aliás, um governo cujo líder máximo esteve na cadeia condenado por corrupção e lavagem de dinheiro milionárias poderia dar em outra coisa? Vamos a fundo nessa questão para expor ao Brasil as entranhas da podridão do PT e seus comparsas. O mundo do crime não pode prevalecer no nosso país!”, escreveu o parlamentar no Instagram.

 

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