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Alexandre de Moraes diz que havia plano para prendê-lo e enforcá-lo em Brasília

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Da Redação

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, afirmou que os participantes dos atos de 8 de janeiro planejavam prendê-lo e enforcá-lo na Praça dos Três Poderes, em Brasília. A declaração foi feita em entrevista divulgada pelo jornal O Globo nesta quinta-feira (4).

“Eram três planos. O primeiro previa que as Forças Especiais me prenderiam em um domingo e me levariam para Goiânia. No segundo, se livrariam do corpo no meio do caminho para Goiânia. Aí, não seria propriamente uma prisão, mas um homicídio. E o terceiro, de uns mais exaltados, defendia que, após o golpe, eu deveria ser preso e enforcado na Praça dos Três Poderes”, declarou.

Moraes disse que as prisões de autoridades após os ataques foram necessárias para evitar um “efeito dominó em outros estados”.

“Achei importante três decisões: as prisões do então secretário (Anderson Torres) e do comandante geral da Polícia Militar (Fábio Augusto Vieira), para evitar efeito dominó em outros estados. Eu me certifiquei que as demais polícias militares estavam tranquilas, mas não podíamos arriscar. Ao mesmo tempo, o afastamento do governador (Ibaneis Rocha), para evitar que pudesse ocorrer algo extremista em outros estados, eventualmente outro governador apoiar movimento golpista”, destacou o magistrado.

Durante a entrevista, o ministro também falou sobre a existência de outro inquérito que apura a possibilidade de envolvimento da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) nos supostos planos contra ele.

“Houve uma tentativa de planejamento. Inclusive, e há outro inquérito que investiga isso, com participação da Abin, que monitorava os meus passos para quando houvesse necessidade de realizar essa prisão. Tirando um exagero ou outro, era algo que eu já esperava. Não poderia esperar de golpistas criminosos que não tivessem pretendendo algo nesse sentido. Mantive a tranquilidade. Tenho muito processo para perder tempo com isso. E nada disso ocorreu, então está tudo bem”, disse o magistrado.

Moraes afirmou que houve influência das redes sociais nos atos de 8 de janeiro e que as plataformas foram “instrumentalizadas”. Segundo o ministro, a regulamentação das redes será uma “bandeira importante” no início deste ano para o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

“A regulamentação das redes sociais vai ser uma bandeira importante do Tribunal Superior Eleitoral no primeiro semestre de 2024. Elas falharam e foram instrumentalizadas no 8 de janeiro. Proliferaram o discurso de ódio, antidemocrático, permitindo que as pessoas se organizassem para a “festa da Selma”, completou.

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