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Vídeo: PM canta música de cunho sexual em escola militar de Cuiabá

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Da Redação

 

Após viralizar um vídeo que mostra o corpo musical da Polícia Militar cantando uma música de cunho sexual para estudantes da Escola Militar Tiradentes, em Cuiabá, o comandante-geral da PM de Mato Grosso, coronel Alexandre Mendes, emitiu uma nota afirmando que o conteúdo não reflete os valores e os princípios que a instituição defende e que, a partir de agora, todo o repertório passará por sua avaliação antes das apresentações.

“Enquanto comandante-geral não participo diretamente da escolha do repertório, o que não me isenta, todavia, de tomar decisões no sentido de que isso não volte a se repetir, em proveito do zelo que devemos ter com a integridade moral de crianças e adolescentes”, diz trecho da nota.

A música cantada no vídeo se chama “Toca o trompete”, do cantor Felipe Amorim. O refrão da música diz: “Oh, novinha quer sentar pros cria/Pede putaria, então vou te dar/Uh, uh, balançou/Oh, gostosa, toda delicinha/Amanheceu o dia, ela só quer sentar/Se é isso que tu quer, eu vou te dar, vai vai, vai ela pede pro cria dar tapa na raba/Na hora que ela quer (Senta) toma, toma, toma, toma, toma, toma”, diz a letra.

Veja a nota do Comandante Alexandre Mendes na íntegra:

Foi com surpresa e reprovação que tomei conhecimento a fundo da letra dessa música que, após pedido de um aluno, foi tocada pelo grupo musical da PM, cujo conteúdo certamente não reflete nossos valores e os princípios que defendemos na Escola Tiradentes. Enquanto Comandante-Geral não participo diretamente da escolha do repertório, o que não me isenta, todavia, de tomar decisões no sentido de que isso não volte a se repetir, em proveito do zelo que devemos ter com a integridade moral de crianças e adolescentes.

Dessa forma, determinei que todo repertório do grupo seja previamente aprovado por equipe que designarei, de acordo às virtudes que queremos ver refletidas em nossas crianças. De imediato, suspendi as apresentações nas Escolas até essa reformulação profunda do repertório além do necessário alinhamento ético em reunião com todos os militares do Corpo Musical.

Por fim, lamentamos o episódio às famílias que sentiram-se ofendidas com essa letra pedindo a desculpa que nos cabe.

Alexandre Corrêa Mendes – Cel PM
Comandante Geral da PM

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