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Polícia Civil prende suspeitos por morte de sargento com tiro no rosto

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Da Redação

 

A Polícia Civil de Mato Grosso, por meio da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos de Rondonópolis, desencadeou nesta segunda-feira (25), a Operação Black Stone para cumprir 13 mandados de busca e apreensão e quatro de prisão preventiva contra alvos implicados no assassinato do sargento da Polícia Militar Djalma Aparecido da Silva, de 47 anos.

Djalma foi morto no dia 22 de janeiro na cidade de Pedra Preta. Ele foi atingido por disparos no rosto enquanto caminhava na calçada do centro de eventos da cidade. O militar prestava serviço nas cidades de Alto Garças e Alto Taquari, mas residia com a família em Pedra Preta. O veículo usado pelos autores do crime, um modelo Renault Sandero, foi encontrado, incendiado, horas depois no bairro Morumbi.

Os mandados foram cumpridos nas cidades de Pedra Preta, Rondonópolis e Cuiabá. A investigação conduzida pela Derf Rondonópolis chegou às identidades dos responsáveis pelo monitoramento e vigilância da vítima, tanto em Pedra Preta, no dia do crime, quanto no município de Alto Taquari, onde o policial militar também prestava serviço. A Polícia Civil identificou ainda os responsáveis pela execução direta do crime e apoio operacional para a ação criminosa.

O delegado Santiago Sanches explica que a operação é a segunda etapa da investigação para identificação da autoria e da materialidade delitiva e reunir informações para subsidiar as próximas etapas da apuração criminal. “As investigações continuarão até a identificação de todos envolvidos, incluindo mandantes do crime contra o policial militar, e a motivação para o crime”, explicou o titular da Derf de Rondonópolis, acrescentando que a investigação está sob sigilo.

Primeira prisão

Na primeira fase investigativa foi preso um dos participantes do homicídio. No dia 28 de janeiro, a Paulo Ricardo da Silva Ferreira foi preso pelas equipes da Derf de Rondonópolis e Delegacia Regional. Ele teve a prisão temporária decretada pela Vara Única de Pedra Preta após ser identificado nas investigações como a pessoa responsável pelo veículo usado no crime. Ao ser preso, o investigado quebrou seu celular jogando o aparelho contra o chão.

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