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Funcionária da OMS admite que passaporte de vacina pode ter sido uma farsa

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A Dra. Hanna Nohynek, da Organização Mundial da Saúde (OMS), testemunhou no tribunal que aconselhou seu governo que os passaportes de vacina não eram necessários, mas foi ignorada, apesar de explicar que as vacinas COVID não impediram a transmissão do vírus e os passaportes deram uma falsa sensação de segurança. As revelações impressionantes vieram à tona em um tribunal de Helsinque, onde o cidadão finlandês Mika Vauhkala está processando depois que ele foi impedido de entrar em um café por não ter um passaporte de vacina.

A Dra. Nohynek é médica-chefe do Instituto Finlandês de Saúde e Bem-Estar e atua como presidente do Grupo Estratégico de Especialistas em Imunização da OMS. Testemunhando em 11 de abril, ela afirmou que o Instituto Finlandês de Saúde sabia no verão de 2021 que as vacinas COVID-19 não impediam a transmissão do vírus.

Durante esse mesmo período de 2021, a OMS disse que estava trabalhando para “criar uma estrutura internacional confiável” para viagens seguras, enquanto os Estados-membros da UE começaram a distribuir passaportes COVID. O Regulamento de Certificado Digital COVID da UE foi aprovado em julho de 2021 e mais de 2,3 bilhões de certificados foram emitidos posteriormente. Os visitantes na França foram proibidos se não tivessem um passaporte de vacina válido que os cidadãos tivessem que levar para comprar comida em lojas ou usar o transporte público.

Nohynek testemunhou em 11 de abril que seu instituto avisou ao governo finlandês no final de 2021 que os passaportes COVID não faziam mais sentido, mas os certificados continuavam a ser exigidos. O jornalista finlandês Ike Novikoff noticiou o fato ontem depois de deixar o tribunal de Helsinque, onde a Dra. Nohynek discursou.

A admissão de Nohynek de que o governo ignorou os conselhos científicos para encerrar os passaportes de vacina se mostrou chocante, já que ela é amplamente adotada nos círculos médicos globais. Além de presidir o grupo consultivo estratégico da OMS sobre imunizações, Nohynek é um dos principais conselheiros de vacinas da Finlândia e atua nos conselhos da Vaccines Together e do International Vaccine Institute.

A certificação digital COVID-19 da UE ajudou a estabelecer a Rede Global de Certificação de Saúde Digital da OMS em julho de 2023. “Ao usar as melhores práticas europeias, contribuímos para os padrões de saúde digital e a interoperabilidade globalmente – para o benefício dos mais necessitados”, afirmou um funcionário da UE.

O cidadão finlandês Mika Vauhkala criou um site discutindo seu caso contra o governo da Finlândia, onde escreve que lançou seu processo “para defender direitos básicos” depois que lhe foi negado o café da manhã em dezembro de 2021 em uma padaria de Helsinque porque não tinha passaporte COVID mesmo estando saudável. “A Constituição da Finlândia garante que qualquer cidadão não deve ser discriminado com base em condições de saúde, entre outras coisas”, afirma Vauhkala em seu site.

O processo de Vauhkala continuou em 12 de abril no tribunal distrital de Helsinque, onde o cardiologista britânico Dr. Aseem Malhotra testemunhou que, durante a pandemia de COVID, algumas autoridades e profissionais médicos apoiaram políticas antiéticas, coercitivas e desinformadas, como mandatos de vacina e passaportes de vacina, que minaram o consentimento informado do paciente e a prática médica baseada em evidências.

Você pode ler em inglês o depoimento do Dr. Malhotra aqui.

 

Paul D. Thacker é repórter investigativo, ex-investigador do Senado dos EUA e ex-membro do Centro de Ética Safra, da Universidade de Harvard.

*Publicado originalmente no Substack do autor.

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