Da Redação
O vereador Paulo Henrique (MDB) pediu licença do cargo nesta terça-feira (11) e ficará fora da Câmara por 31 dias. Investigado por envolvimento na lavagem de dinheiro do Comando Vermelho por meio de casas de shows em Cuiabá, o parlamentar se dedicará agora à sua defesa.
“Quero comunicar que neste momento vou protocolar a minha licença pelo prazo de 31 dias. É pela minha honra, minha família. Quero provar o mais rápido possível a minha inocência. Eu poderia simplesmente vir aqui entregar a licença e nem dar satisfação, mas respeito todos, a população, meus eleitores, os vereadores, todos, e muito. Eu falo com tranquilidade, pela honra da minha família, pelos meus eleitores, e por 36 anos de prefeitura, vou provar minha inocência nos autos”, disse o vereador.
Paulo foi alvo de busca e apreensão durante a Operação Ragnatela, e é suspeito de facilitar autorizações e emissões de alvarás para realização de eventos. Ele teria recebido propina por meio do Sindicato dos Agentes de Regulação e Fiscalização do Município de Cuiabá, do qual é presidente.
Na segunda-feira (10), sete vereadores pediram a abertura de processo de investigação por quebra de decoro na Comissão de Ética da Câmara. A medida pode resultar na cassação de seu mandato, ou outras penalidades.